Av. Constantino Nery, 2789Edifício Empire Center, 5° andar, sala 504
Chapada - Manaus/AM
  • (92) 3015-1387
  • (92) 99340-2114
  • (92) 99151-0149

Mais que uma Parceria

um Compromisso com o Sucesso do seu Negócio

Ganhos das classes mais baixas crescem em ritmo mais acelerado

Fonte: InfoMoney
Flávia Furlan Nunes A massa salarial da população da base da pirâmide social cresce a um ritmo muito mais acelerado do que a da média nacional. A tendência deve seguir em 2009. De acordo com o economista da LCA Consultores, Fábio Romão, isso acontece porque os salários desta população estão relativamente indexados ao mínimo, que teve ganho considerável nos últimos anos: em 2005, foi de 7,91%, em 2006, de 12,9%, em 2007, de 5,31%, e em 2008, de 4,1%. "Ano que vem o reajuste do mínimo vai ser superior ao de 2008. Para este ano, o ganho vai ser de 4,1% e, para 2009, de 5,4%. Além disso, a competência - mês de referência de reajuste do salário - vai se antecipar em um mês. Isso tem efeito de aumento da renda", explicou Romão. "O que ajuda também é uma menor pressão da inflação. Em 2008, o IPCA deve fechar a 6,4% e, para 2009, deve ficar em 5%", completou. Diferença cai A diferença de crescimento entre a massa salarial das classes DE e a média nacional tem caído. Em 2006, o crescimento da massa de renda geral foi de 6,2%, ante 10,5% da classe DE. Em 2008, foi 5,4% no âmbito nacional contra 6,6% das classes sociais mais baixas. "O crescimento é ainda superior, mas não com tanta diferença quanto nos anos anteriores, sobretudo pela aceleração inflacionária dos produtos alimentícios no começo deste ano, que afetou mais o orçamento desta população", explicou o economista. Para se ter uma noção, no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que analisa o universo de pessoas com renda entre um e 40 salários mínimos, o item alimentos tem impacto de 22,9%. No INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que analisa famílias de um a seis salários mínimos, o peso sobe para 30%. Brasil A massa salarial no Brasil deve crescer 5,4% neste ano, levando em conta todas as regiões, e 4,7% no próximo ano. "Essa desaceleração deveria ser maior se você olhasse o PIB (Produto Interno Bruto), que ficará em 5% em 2008 e em 3,3% em 2009", ponderou Romão. A massa salarial analisada pela consultoria leva em consideração a renda do trabalho e da Previdência Social, que tem grande relação com a evolução do salário mínimo. As classes sociais são divididas da seguinte maneira: Classes AB: média de renda de R$ 2,1 mil per capita, com base em reais de setembro de 2008 Classe C: média de renda de R$ 720 per capita, com base em reais de setembro de 2008 Classes DE: média de renda de R$ 430 per capita, com base em reais de setembro de 2008.